Ubuntu: Linux para seres humanos

Essa é a minha área de trabalho quando eu uso a distribuição Linux Ubuntu (clique na figura para ampliar). Além de ser mais bonito e mais versátil que o Windows, para quem tem um computador antigo como o meu (que só deu defeito uma única vez quando o HD literalmente quebrou) ele é perfeito.

Eu tentei usar o Linux há alguns anos com a distribuição Conectiva, mas perdi a paciência depois de não conseguir instalar um único programa de forma direta.

Com o Ubuntu a Canonical, empresa que está por trás dessa maravilha, fez um excelente trabalho. Quase tudo é muito fácil e eficiente e, para usuários comuns, ele pode substituir perfeitamente o Windows. E é totalmente gratuito.

Qualquer pessoa que fizer um pedido recebe o CD de instalação TOTALMENTE GRÁTIS. Acreditem, nem o frete é cobrado e eles ainda enviam alguns adesivos. Eu fiz o pedido e recebi em poucas semanas (também dá para baixar pela internet aqui) e me sinto na obrigação de passar todas as soluções que encontrei para aumentar a rede de informação para os novos usuários.

A instalação foi tranquila e rápida através do Live CD, um CD de demonstração e/ou instalação que roda independente de qualquer sistema instalado no seu computador; se você gostar é só instalar, se não gostar ele não deixará nenhum vestígio de arquivos no seu computador.

A maior dificuldade que tive até agora foi a conexão à internet. Como eu tenho um modem USB (um DSL-210 muito usado pela BrTurbo da Brasil Telecom) para a internet banda larga, a minha principal dificuldade foi fazer o Ubuntu enxergá-lo (para modems que se conectam a placas de rede a detecção é imediata). Graças ao tutorial do Dirceu Luís Follmann e do Paulo Pinheiro eu consegui me conectar.

Para quem enfrenta o mesmo problema, o tutorial e os arquivos necessários podem ser lidos e obtidos aqui.

Por enquanto a minha lista de problemas e soluções é a seguinte:

1 - Para entrar na tela inicial de login como "root".

2 - Para ler mp3.

3 - Ativar microfone no Skype.

4 - Shutdown não funciona.

5 - Instalar e desinstalar Temas.

6 - Barra de progresso invisível.

Essas soluções estão relatadas nas Minhas dicas para o Ubuntu que está nos Links do lado direito dessa página. Todas elas foram obtidas pela internet em sites ingleses, italianos, portugueses e brasileiros, além de alguns conhecimentos prévios que eu já tinha sobre programação e sistema operacional.

Se alguém tiver alguma outra dúvida é só deixar uma mensagem nos comentários e, se eu puder ajudar, responderei com prazer.

A principal razão que me levou a adotar o Linux foi a forma arrogante que a Microsoft trata os seus consumidores. As embalagens dos seus programas (que são absurdamente caros) trazem sempre uma série de condições que basicamente dizem "agora que você comprou cale a boca e não reclame".

A principal razão que me levou a adotar o Ubuntu foi o respeito que a Canonical demonstra pelos consumidores e o seu bom senso, evitando a arrogância de muitos conhecedores de Linux que acham que muitos usuários são idiotas só porque não têm capacidade técnica, tempo ou paciência para perder horas estudando linhas de comandos para realizar uma tarefa que o Windows faz com apenas dois cliques do mouse.

Espero que as outras distribuições acordem e percebam que, na área de sistemas operacionais, não é possível mais que engenheiros construam softwares para engenheiros. Por isso o Ubuntu cresce tanto.

O sistema precisa trabalhar para o usuário comum, e não o contrário.

A obra de Iman Maleki

Encontrei as obras de Iman Maleki, um pintor iraniano que faz trabalhos belíssimos em óleo sobre tela.

Os detalhes dos seus quadros são impressionantes (clique nas imagens para ampliar). Observem os fios de cabelo nessa obra:


Alguns quadros são bem marcantes; como esse chamado "Desejo..."


A cultura persa (e a árabe também) sempre me impressionou. É uma pena que a imprensa nacional e internacional trabalhem intensamente para tentar nos convencer que só há fanatismo, pobreza e atraso no Oriente Médio. Esse lixo de informação que recebemos faz o Ocidente perder a oportunidade de apreciar verdadeiras obras de arte.

Vale a pena visitar a galeria online de Iman Maleki.

Realidade virtual na educação

Assistam a esse vídeo.




Essa é uma ferramenta espetacular para apresentações e ensino chamada Smart Board fabricada pela Smart Technologies.

Trata-se de um quadro interativo ligado a um computador e um projetor como gerador de imagem. O apresentador desenha no quadro com uma caneta digital e um software específico para cada aplicação faz o resto.

Esse tipo de ferramenta aplicada à educação exige do professor treinamento e planejamento mais detalhado das aulas mas creio que os resultados finais são compensadores.

Atualmente o Smart Board custa alguns milhares de dólares mas quando o preço chegar a níveis razoáveis os softwares educacionais se tornarão um grande nicho de mercado para programadores profissionais e até mesmo para professores dedicados.

Machado de Assis e o Xadrez

Machado de Assis, o grande escritor brasileiro, foi um entusiasta do Xadrez.

Provavelmente o primeiro clube brasileiro de Xadrez foi fundado no Rio de Janeiro em 1877 nas dependências do Club Polytechnico. Nesse clube Machado de Assis era secretário e o presidente era o pianista português Arthur Napoleão (que chegou a jogar uma partida de exibição em Nova York, aos dezesseis anos de idade, com a lenda americana Paul Morphy).

Machado de Assis também foi um problemista. Começou a publicar problemas de sua criação na revista Illustração Brasileira. Um dos seus problemas mais famosos é o seguinte:

Brancas jogam. Mate em 2 lances

Uma possível solução pode ser vista aqui.

Em 1898 esse problema foi incluído no livro Caissana Brasileira de Arthur Napoleão, uma seleção de 500 problemas de autores brasileiros ou residentes no Brasil.

Mais detalhes sobre a relação entre Machado de Assis e o Xadrez podem ser encontrados aqui.

A mulher na arte ocidental

Esse vídeo mostra como a mulher foi retratada durante os últimos 500 anos na arte ocidental.



Uma belíssima aplicação do efeito Morphing.

O manto da invisibilidade

Pesquisadores da Universidade Duke descobriram como tornar um objeto “invisível” às ondas eletromagnéticas.

Por enquanto só é possível fazer isso com ondas de freqüência na região de microondas, na ordem de Gigahertz. A luz também é uma onda eletromagnética, porém com freqüências na ordem de Terahertz. Nossos olhos enxergam a parcela de luz refletida pelos objetos; se essa reflexão fosse anulada as ondas passariam pelo objeto sem sofrer nenhuma alteração tornando-o invisível para nós.

As figuras abaixo mostram uma simulação que eu fiz de uma onda plana incidindo em um cilindro altamente condutivo, ou seja, que permite praticamente a reflexão total da onda. Essa simulação foi feita usando o método das Diferenças Finitas no Domínio do Tempo (FDTD), o mesmo que usei em minha dissertação de mestrado.

Aqui a onda plana eletromagnética ainda não encontrou o cilindro condutivo

Nesse instante de tempo a onda encontrou o cilindro condutivo e começa a ser refletida.

A onda ultrapassa o cilindro, parte dela é refletida e não há nenhum campo no interior do cilindro. Observem que a onda plana se altera completamente devido às reflexões e interferências construtivas e destrutivas.

Os pesquisadores usaram um tipo de material denominado metamaterial. O metamaterial tem índice de refração negativo. A onda será desviada para o mesmo semi-plano da onda incidente, determinado pela reta perpendicular à superfície de incidência.

Metamaterial................................. Material comum

O vídeo abaixo mostra algumas informações sobre o funcionamento do Manto da Invisibilidade. Observem que a onda sai com pequenas alterações após atravessar o "manto". Como esse manto só funciona para freqüências muito aquém das freqüências ópticas ainda falta muito para a ficção se tornar realidade.

A última Cumparsita de 2006

Esse foi o melhor concerto que já assisti.

Buenos Aires, 31 de dezembro de 2006, em frente ao Obelisco dez mil pessoas ouvem um espetáculo em absoluto silêncio (eu estava encostado nas árvores à direita do palco).

Daniel Barenboim regeu a Orquesta Filarmónica de Buenos Aires tendo como convidados Leopoldo Federico e sua orquestra com cinco bandoneones, além de Mora Godoy e Junior Cervila dançando tango.

Tive o prazer de ouvir músicas de Gardel, Piazzolla e Horacio Salgán (que apareceu no palco, velhinho, mas não cantou).

Barenboim é argentino mas passou muito tempo em Israel onde fundou a orquestra West-Eastern Divan, a única formada por jovens israelenses e palestinos.

A Argentina é um país interessante. Apesar da onda de insegurança que assola o país, vale a pena visitá-lo (eu gostaria de colocar algumas fotos nesse post mas fui assaltado em Caminito, em plena Boca, e levaram a câmera).

Um dia antes de retornar ao Brasil fui ao Zoo Luján, a umas duas horas de Buenos Aires. Um lugar inacreditável onde é possível ter contato direto com os animais como mostra o vídeo abaixo.



Acreditem, isso é possível.